sexta-feira, 29 de junho de 2012

Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado




Obra de Ana Maria Machado
Ilustração: Claudius

Compartilho aqui uma obra de grande beleza, muito bem contada (leitura). Uma rica fonte para as crianças pequenas.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Laudo mostra que Brenda não foi estuprada durante o sequestro

Fonte: R7 Notícias
Garota tem quatro anos e permaneceu em cárcere durante 15 dias

A menina Brenda Gabriela, de 4 anos, foi sequestrada durante um culto religioso no centro da capital paulista. Ela foi localizada na segunda-feira (25), nas imediações da rua Vergueiro, na Liberdade, região central.

Um vizinho da família da vítima,
Alex Gomes de Carvalho, de 18 anos, viu Brenda na companhia de um homem que pedia comida. Alex reconheceu a criança e chamou a polícia, mas o suspeito conseguiu escapar naquele momento, deixando a garota para trás. Ela ficou desaparecida por 15 dias.
A mãe de Brenda estava com três dos cinco filhos, quando percebeu que a menina havia sumido. O irmão de oito anos disse ter visto um homem perto da menina antes do sumiço e chegou a ajudar a polícia a realizar um retrato falado do suspeito.

Na última quarta-feira (27), a polícia prendeu um homem suspeito de sequestrar a menina Brenda. Mas ele foi liberado depois que Carvalho
não o reconheceu como o homem que estava com Brenda no momento em que ele a encontrou.

Segundo José Marques, responsável pelas investigações, o homem se parecia com o principal suspeito do crime, Jorge Antunes. O delegado disse ainda que fez buscas na casa de Antunes, em Ferraz Vasconselos (Grande SP) e encontrou objetos que o relaciona com a igreja onde Brenda foi sequestrada. 

Um laudo médico feito em Brenda Gabriela da Silva, de 4 anos, mostrou que ela não foi abusada sexualmente durante os 15 dias em que permaneceu com o sequestrador. A afirmação foi feita pelo delegado que investiga o caso, José Gonzaga Marques, do 6º DP.

Marques informou que o próximo passo da investigação é realizar um exame específico na criança para descobrir se as mechas de cabelos encontradas na casa do suspeito são da menina. 

URGENTE!!! Retrato falado das possiveis sequestradoras da menina Stefani

Duas mulheres são suspeitas de sequestrar Stefani.

Veja retrato falado
Portal Banda B - Fotos: Sesp/Pr
28/06/2012



Policiais do Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride) divulgaram, nesta quinta-feira (28/06), o retrato falado de duas mulheres suspeitas de envolvimento no desaparecimento da garota Stefani Vitória Rochinski, de 10 anos, em maio deste ano, na cidade de Porto Amazonas.

No início deste mês, uma testemunha moradora de Palmeira procurou os investigadores do Sicride e informou que estava parada com seu veículo na estrada da Acelpa, na Colônia Quero Quero, pois seu carro estava com problemas e avistou que um veículo Ford/Focus, de cor preta, estava parado no acostamento na contramão, tendo isso lhe chamado atenção.

A testemunha disse que viu uma mulher morena, de cabelos escuros, ao lado do veículo usando o telefone celular. Em seguida, outro carro encostou ao lado, um Hyundai/I30, de cor bege, sendo que esta mulher morena foi até este outro veículo e pegou uma menina de cabelo loiro que aparentava ser Stefani.

Ela afirmou que a criança abraçou a mulher e parecia estar calma, e por fim, entrou no veículo preto, que seguiu no sentido da cidade de Irati. A testemunha acrescentou ainda que a mulher que estava no carro bege era loira, de rosto cheio e cabelos curtos e ondulados.

Fonte: Folha de Palmeira



Exploração sexual infantil - denuncie

No Senado, Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania aprovou ontem, em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 495/2011) que amplia a punição à exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao estabelecer pena de reclusão de 6 a 12 anos para quem submeter menores a prostituição ou explorá-los sexualmente, punição que hoje é de 4 a 10 anos de prisão. A pena ampliada também será aplicada a quem facilitar ou estimular essas práticas pela internet. Pelo projeto também deve ser mudada a Política Nacional de Turismo, para inserir a exploração sexual de crianças e adolescentes como prática a ser combatida nas ações públicas para o setor, uma preocupação até urgente visto que o Brasil vai sediar a próxima Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, momentos propícios à exploração sexual principalmente de mulheres.

A violência do poder público tem nome: omissão!


Por Luciana Rafagnin*

Os números são aliados da execução de políticas públicas. É para isso que servem os diagnósticos e estudos de caso; para nos fazer enxergar uma determinada situação e atuarmos no sentido de resolver o problema ou reforçar medidas eficazes já implantadas. Os números da violência contra a mulher no País e no Paraná são assustadores. Infelizmente, os dados da violência resultam de uma cultura machista e autoritária que só será vencida com muito investimento em educação e com forte compromisso institucional para banir da nossa sociedade tamanha barbaridade. O Mapa da Violência 2012, um estudo do Instituto Sangari para o Ministério da Justiça do Governo Federal, levantou e cruzou dados de fontes oficiais, como os do SUS, da OMS e do IBGE, a fim de montar um retrato da problemática. Em 30 anos, de 1980 a 2010, foram registrados 91.932 homicídios femininos para cada grupo de 100 mil mulheres e quase a metade (47%) deles ocorreram na última década. Foram 48.486 mortes entre 2000 e 2010.
Com base nesses dados, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, que investiga os crimes de violência contra a mulher em todo o País, realiza diligências e audiências públicas no Paraná nesses dias 24 e 25 de junho para não só levantar mais informações – uma vez que as fontes oficiais no estado praticamente não existem -, mas investigar a fundo o porquê de o Paraná ser o terceiro estado no ranking nacional de assassinatos de mulheres, com 388 homicídios femininos registrados em 2010 e um índice de 6,3 mortes por ano para cada grupo de 100 mil mulheres. A média nacional é de 4,4 e coloca o País em sétimo lugar no ranking mundial. Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, tem índice alarmante de 24,4 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Cinco vezes acima da média nacional e três vezes superior ao drama paranaense. Araucária, Fazenda Rio Grande, Telêmaco Borba e União da Vitória também se destacam no Mapa da Violência contra a mulher. E esse perigo mora dentro de casa: cerca de 70% dos homicídios são praticados pelos maridos, ex-maridos e namorados das vítimas.

(*) Luciana Rafagnin é deputada estadual e líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do Paraná. Este artigo foi publicado na edição do Jornal de Beltrão de sábado (23/06/2012) - Página 7C - Geral.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Reportagem Portal G1

26/06/2012 15h08 - Atualizado em 26/06/2012 16h53                              MARINA NOVAES da Folha Online

Família de Rachel Genofre processa Estado do Paraná por danos morais

Familiares não querem indenização em dinheiro, mas em políticas públicas.
A família de Rachel Maria Lobo Genofre, de nove anos, assassinada em 2008, entrou com uma ação contra o Estado do Paraná, no último dia 15 de junho, por danos morais. O motivo são as falhas cometidas pela Polícia Civil, pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto Médico-Legal (IML) durante a investigação da morte da menina.
O corpo da garota foi encontrado em uma mala, abandonada na rodoviária de Curitiba, com sinais de estrangulamento e violência sexual. A menina desapareceu dois dias antes, após sair da uma escola pública em que estudava no Centro da capital.
Para a tia, o caso poderia ter uma solução se a polícia conduzisse as investigações de forma diferente. “Muitas perícias necessárias não foram feitas e isso é imperdoável”. Entre elas, a falta de coleta de DNA em baixo das unhas da criança e também das marcas de mordidas em seu corpo.
A família não reivindica indenização em dinheiro. “Pedimos que o Estado responda com politicas públicas que evitem que crimes como este voltem a ocorrer”, explica Maria Carolina. A ação também solicita que recursos financeiros e tecnológicos sejam investidos para desvendar ações de criminosos.
Sem solução, a tragédia continua provocando angústia entre os familiares da menina. “Acredito que a gente só vai conseguir voltar a viver depois de entender quem foi e o porquê fez isso com o nosso maior tesouro”, desabafou a tia. Ela disse ainda que só irá dormir tranquila quando vir o assassino atrás das grades. “Precisamos garantir que esse monstro não coloque as mãos em nenhuma outra criança”.
Inquérito
O inquérito policial do caso continua em aberto. “Por lei, a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito e o prazo pode ser prorrogado por mais 30. No caso da Rachel, já faz 3 anos e 8 meses”, relata a advogada da família, Cássia Bernardelli.
De acordo com ela, a ação ainda propõe a criação de uma legislação com o nome de Rachel que puna o estado em casos de negligência na proteção e na investigação de crimes contra crianças e adolescentes.
Após a morte da menina, vários suspeitos foram presos, mas liberados em seguida, após exames de DNA confirmarem que eles não eram os autores do crime.
O G1 entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e aguarda resposta do órgão.

 
 
 
 
"Acredito que a gente só vai conseguir voltar a viver depois de entender quem foi e o porquê fez isso com o nosso maior tesouro"
Maria Carolina Lobo Oliveira - tia de Rachel


Reportagem Folha de São Paulo

25/06/2012 - 19h59                                                                                   ESTELITA HASS CARAZZAI                                                                                                       DE CURITIBA
 Família de menina encontrada morta em mala no PR processa Estado

Quatro anos depois da morte da menina Rachel Maria Lobo Genofre, 9, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala abandonada na rodoviária de Curitiba, a família da vítima entrou com uma ação contra o Estado para que mais recursos sejam destinados às investigações de crimes de pedofilia no Paraná.
O inquérito policial do caso, que continua aberto, ainda não apontou o responsável por ter estrangulado e violentado a criança, mesmo após três suspeitos terem sido presos e liberados por incompatibilidade de DNA.
A ação contra o Estado, ajuizada na semana passada pela mãe de Rachel, a educadora Maria Cristina Lobo, 32, sustenta que houve uma "sucessão de erros" da polícia, especialmente na coleta de elementos da cena do crime.
Ela cita a falta de coleta do DNA debaixo das unhas da criança e também das marcas de mordidas em seu corpo, além de depoimentos colhidos de forma "superficial".
Rachel sumiu no trajeto de 200 metros entre a escola onde estudava, no centro de Curitiba, e o ponto de ônibus, em novembro de 2008. Seu corpo só foi encontrado dois dias depois.
"PRIORIDADE DE ESTADO"
"Não é um crime fácil de solucionar. Não temos nenhuma testemunha, ninguém viu a Rachel desaparecer, não tem imagem em câmera, nada", afirma a delegada responsável pelo caso, Vanessa Alice, segundo quem "a polícia inteira do Paraná" trabalha no caso.
"Qualquer denúncia que chega até nós, qualquer crime que envolva violência sexual contra criança, seja onde for, nós vamos atrás."
Até agora, cerca de cem criminosos tiveram o DNA comparado ao colhido na cena do crime --nenhum compatível. O caso conta com um investigador exclusivo desde o seu início e é considerado "prioridade de Estado" pela cúpula da polícia.
Entre os pedidos da família na ação está a criação de um instituto para apoio às famílias de crianças vítimas de crime e a reestruturação do banco de DNA dos suspeitos de pedofilia no Estado.
"Eu tinha duas opções: esquecer e me entregar ou correr e lutar", diz a mãe.

domingo, 24 de junho de 2012

MP designa promotores do GAECO para o caso Raquel

O Ministério Público Estadual atendeu pedido do deputado Professor Lemos e designou três promotores de justiça para acompanhar as investigações sobre o assassinato da menina Rachel Genofre. Em 03 de novembro de 2008, Rachel desapareceu e foi encontrada três dias depois na rodoviária de Curitiba, morta, dentro de uma mala.

Em abril, Lemos solicitou esclarecimentos à Secretaria de Segurança sobre as investigações. Na próxima semana, Lemos intermediará uma reunião entre o Secretário de Segurança, Reinaldo de Almeida César e família de Rachel.


“Este crime hediondo precisa ser esclarecido. Não podemos conviver com esse tipo de situação. Precisamos criar mecanismos para evitar esse tipo de crime mas, mais do que isso, necessitamos celeridade no esclarecimento destes tipos de crime. A família desta criança está desesperada, querem justiça. Acredito que o MP tem papel fundamental nas investigações”, comentou o parlamentar.

Lemos também esteve com o Secretário de Segurança, Reinaldo de Almeida César, com quem articulou uma reunião com a família de Raquel. O encontro será na próxima semana. “É nosso dever garantir que o crime seja desvendado, o criminoso penalizado e que o Estado tome medidas para que as Políticas de Segurança Pública possam evitar que casos como este ocorram novamente”, concluiu Lemos.

Crime

Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre tinha nove anos e em 03 de novembro de 2008, depois de sair do Instituto de Educação do Paraná, desapareceu. Foi encontrada, dois dias depois, na rodoviária de Curitiba, morta, dentro de uma mala. Raquel foi agredida e sofreu violência sexual. Um crime hediondo, que continua sem elucidação. A investigação do caso aconteceu em mais de 17 cidades. Mais de 100 exames de DNA foram realizados e o culpado continua solto. Os familiares de Raquel clamam, desesperadamente, por justiça.

 
"Linda foto, a Rachel com 03 anos a caminho da Ilha das Peças"

quinta-feira, 21 de junho de 2012

ENCONTRADA


A menina Vanessa dos Santos foi localizada nesta manhã, 21/06.

Ela está em São João do Triunfo-PR e ainda não chegou em Ponta Grossa.

A menina passa bem. Agradecemos pela divulgação da foto, ela foi muito imporante para encontrar a jovem.

Equipe de jornalismo Rádio Sant'Ana (Ponta Grossa -PR)

 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Menina que estava desaparecida foi violentada e estrangulada


Fonte: http://www.tnonline.com.br/noticias/maringa/55,125893,18,06,menina-que-estava-desaparecida-foi-violentada-e-estrangulada.shtml
Publicado em 18 de Junho de 2012, às 16h04min

Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, de 10 anos, que estava
desaparecida desde o final da tarde de domingo

Peritos da Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML) de Maringá chegaram no fim da manhã desta segunda-feira (18) à região do limite entre os municípios de Maringá e Sarandi, onde foi localizado o corpo da menina Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, de 10 anos, que estava desaparecida desde o final da tarde de domingo (17).

Cerca de 250 policiais, entre civis, militares, bombeiros, canil e alunos do curso de Formação de Soldados Policiais Militares da 2ª Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças de Maringá (Esfaep) participaram das buscas pelas menina. O delegado de Sarandi, José Maurício de Lima Filho, chegou por volta das 12h30 no local.

De acordo com informações da perícia, a criança foi encontrada nua, violentada e estrangulada. A morte teria ocorrido ainda no domingo. Ainda não há informações sobre a autoria do crime.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Meninas desaparecidas

Há mais de um mês a menina Stefani Vitória Rochinski desapareceu a caminho do escolar, na região de Ponta Grossa.
No último dia 12/06, mais uma menina desapareceu em Ponta Grossa, Vanessa dos Santos, de 12 anos. A família está desesperada, mas ainda não há registro do Sicride.

Segundo uma reportagem no jornal Gazeta do Povo, apenas 20% dos inquéritos abertos sobre crimes contra a criança são concluídos. O Paraná tem a marca histórica de 80% dos crimes sem andamento, investigação e solução.

O Paraná necessita romper com essa triste estatística. A política de segurança pública tem que priorizar a prevenção e proteção das crianças do nosso Estado.

Carol Lobo

DESAPARECIDA DESDE O DIA 12 DE JUNHO 2012- VANESSA DOS SANTOS


A menina tem 12 anos e estuda no Colégio Medalha Milagrosa, Ponta Grossa, Paraná, está desaparecida desde o dia 12/06/2012. Quem tiver alguma informação entrar em contato com a mãe dela, Ivonete Santos, no telefone (42) 9944-9825.

domingo, 17 de junho de 2012

Jovem de 17 anos é assassinada no litoral do Paraná

Fonte: Jornal Gazeta do Povo - 15/06/12

Caso foi registrado no balneário de Santa Terezinha, em Pontal do Paraná, na quinta-feira. Corpo da garota, que foi asfixiada com um cordão, foi sepultado na tarde desta sexta.

Uma adolescente de 17 anos foi encontrada morta em um terreno baldio, no balneário de Santa Terezinha, em Pontal do Paraná, no litoral do estado, na quinta-feira (14). Segundo informações da Polícia Civil, a jovem foi asfixiada com um cordão, possivelmente retirado do casaco que ela vestia. O sepultamento foi realizado na tarde desta sexta-feira (15).
A vítima foi identificada como Emanuelle Jackowski. Ela cursava o 3º ano do ensino médio, no Instituto Federal do Paraná, em Paranaguá, também no litoral do estado. Segundo o delegado Messias Rosa, a garota saiu da escola por volta das 11h30 de quinta-feira e tomou um ônibus intermunicipal para voltar para casa. Emanuelle foi vista pela última vez após desembarcar em Pontal do Paraná por volta das 12h30 e se despedir de amigos.
Ainda na tarde de quinta-feira, familiares da garota acionaram a Polícia Militar (PM), comunicando o desaparecimento. A partir de então, policiais organizaram buscas, com a ajuda de moradores do bairro e amigos da menina. Por volta das 21 horas, o corpo de Emanuelle foi encontrado em um terreno baldio localizado a cerca de 300 metros da casa em que ela morava.
Segundo o capitão César Kamakawa, o corpo estava caído de bruços, vestia calça, blusa e um casaco. Com a chegada do Instituto de Criminalística (IC)constatou-se que a jovem sofreu asfixia mecânica. “Numa primeira análise, ela tinha um ferimento no rosto, dando a entender que foi vítima de um soco. Também havia uma marca no pescoço, provocada pelo cordão”, disse o capitão.

terça-feira, 12 de junho de 2012

12 de junho - Dia internacional de combate à exploração do trabalho infantil

Toda criança deveria atirar o pau no gato e ter a orientação de um adulto sobre o quanto devemos preservar a vida dos animais e da natureza.
Toda criança deveria ter o direito de cirandar e rodar e conhecer e cantar
Toda criança deveria ter o direito de se esconder e se achar dentro da fantasia
Toda criança deveria ser rei e princesa e sapo e bruxa e duende e tudo o que a imaginação permitir...
Todo adulto deveria ter sido criança um dia para poder entender uma criança...
                                                                                                                             Patricia Simas
 

Familiares de Rachel Genofre se reúnem com Secretário de Segurança




A mãe Cristina Lobo, a tia Carol Lobo, a vó da pequena Raquel, dona Cida, e a advogada da família Cassia Bernardelli, estiveram reunidas, na manhã desta terça-feira (12/06), com o Secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida Cesar. O encontro foi solicitado pelo deputado Professor Lemos e tratou sobre o andamento das investigações do assassinato da estudante, ocorrido em novembro de 2008, em Curitiba.

Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre tinha nove anos e em 03 de novembro de 2008, depois de sair do Instituto de Educação do Paraná, desapareceu. Foi encontrada, dois dias depois, na rodoviária de Curitiba, morta, dentro de uma mala. Rachel foi agredida e sofreu violência sexual. O crime continua sem elucidação.

Professor Lemos, que é integrante da Comissão de Segurança Pública da Assembléia comentou sobre o encontro. “Crimes como este não podem ficar sem elucidação. Solicitamos maior empenho da Secretaria para resolver esse caso. O Secretário se mostrou solidário e se comprometeu em estimular a Polícia Civil e  Militar nas investigações. Este crime hediondo precisa ser resolvido. Não podemos conviver com criminosos como o que assassinou a pequena Rachel”, comentou Lemos.

Quando procurado pelos familiares de Rachel, em abril deste ano, Professor Lemos protocolou requerimento no Ministério Público do Paraná sobre o caso. No dia 28 de maio, o Procurador-Geral de Justiça, Dr. Gilberto Giacoia, designou os Promotores de Justiça Denilson Soares de Almeida, André Tiago Pasternack Glitz e José Carlos Faria de Castro Velozzo, integrantes do GAECO de Curitiba, para atuarem no caso.

“Estamos solidários à dor desta mãe, precisamos fazer com que esta dor cesse. É nosso dever garantir que o crime seja desvendado, o criminoso penalizado e que o Estado tome medidas para que as Políticas de Segurança Pública possam evitar que casos como este ocorram novamente”, concluiu Lemos.

O Secretário de Segurança se comprometeu em averiguar com os responsáveis o andamento das investigações. “O que for possível fazer e estiver ao meu alcance eu farei. Me solidarizo com a dor da família e garanto o compromisso permanente da Secretaria com as investigações e a busca da solução deste caso”, comentou Almeida Cesar.

Carol Lobo, tia de Rachel entregou ao Secretário um dossiê sobre as investigações que aponta uma série de falhas no procedimento das investigações. “Gostaria de agradecer pela atenção e nosso objetivo aqui é contribuir.  Todos os envolvidos nas investigações sempre foram muito atenciosos conosco mas no decorrer destes quase quatro anos, observamos  que ocorreram algumas falhas. A investigação carece de mais estrutura. Acredito que a Secretaria pode nos ajudar de forma mais determinante”, concluiu Carol.

domingo, 10 de junho de 2012

Abuso sexual de crianças: Um crime perfeito

Por * Ligia Martins de Almeida

(Observatório da Imprensa) Em matéria de crimes perfeitos, o abuso sexual de crianças e adolescentes pode, tranquilamente, ser colocado em primeiro lugar: a vítima, intimidada e sem saber o que está acontecendo, prefere se calar e obedecer ao agressor. Quando fala, corre o risco de ser acusada de mentirosa. E o crime pode se repetir até a vítima deixar de ter interesse para seu agressor. O dia em que as ex-crianças abusadas resolvem falar, então é tarde demais. O agressor não pode mais ser punido, pois, segundo a lei atual, o crime prescreve em 16 anos.

       O que fazer para mudar essa situação? O que a mídia pode fazer para ajudar? Falar do assunto publicamente – especialmente se a vítima é uma pessoa famosa – pode contribuir. E nisso a imprensa tem um papel fundamental. Depois do depoimento de Xuxa ao Fantástico (domingo, 20/5), “aumentou em 30% o número de denúncias sobre abuso sexual infantil no serviço de denúncias por telefone apenas nos dois primeiros dias”, segundo apurou a revista Veja (edição nº 2271, de 30/5/2012), que dedicou oito páginas ao assunto. Foram 285 mil chamadas.
      Na reportagem, Veja fala de famosos e anônimos que foram vítimas na infância. Entre eles a apresentadora de TV norte-americana Oprah Winfrey, que, ao contrário de Xuxa, nunca teve suas declarações contestadas. Nunca ninguém disse que Oprah estava querendo melhorar o ibope ao fazer programas inteiros discutindo o assunto.

O mito das famílias pobres
      O tema, aliás, é quase recorrente nas séries policiais como Lei e Ordem SVU, Criminal Minds e outras veiculadas nos canais por assinatura. E a gente fica se perguntando se os americanos são mais doentes do que nós ou se os roteiristas das séries descobriram o quanto o crime contra crianças comove os espectadores.
      Veja faz outra revelação importante: a de que crimes sexuais contra crianças ocorrem em todo tipo de família: pobres, ricos, educados e sem cultura alguma. Diz Rosana Morgado, professora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro: “Dissociar o fenômeno da pobreza é fundamental para descontruir o mito de que ele não ocorre nos lares mais abastados”.
     Um engano denunciado também na cartilha do Ministério da Justiça que faz parte da Campanha de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O mito, segundo a cartilha, é que esse tipo de crime acontece com mais frequência em famílias pobres. A verdade:
    “Embora os indicadores apontem isso, é mais comum que as famílias de baixa renda procurem os serviços de proteção a crianças e adolescentes do que as famílias de renda mais elevada. Por essa razão, os casos registrados em famílias de baixa renda aparentam ser mais numerosos.”


Formar e informar
     Em meio a depoimentos comoventes e até chocantes, Veja faz o que poderia ser até um mea-culpa da imprensa ao dizer que...
   “A multiplicação das denúncias é um fenômeno que se repete sempre que alguma rachadura joga luz sobre o mundo escuro, sórdido e solitário dos abusos sexuais de adultos contra crianças, um universo cujas verdadeiras estatísticas ficam escamoteadas sob o manto do silêncio e do medo. Quantificar um crime sobre o qual paira o segredo é tarefa dificílima. As estatísticas são sempre menores que a realidade.”
     Talvez o melhor serviço que a imprensa possa prestar seja orientar adultos sobre a melhor forma de prevenir esse tipo de crime. Esperar que outra celebridade tenha coragem de falar do assunto é muito pouco. Falar e deixar o assunto morrer é uma omissão grave. Serve apenas para aumentar o ibope de programas de tv e vender alguns exemplares a mais de jornais e revistas. É parte do interesse da imprensa enquanto negócio, mas fica bem longe da sua verdadeira missão: formar e informar.


[*Ligia Martins de Almeida é jornalista]
Fonte: Agencia Patricia Galvão

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Linda homenagem a Racheluxa


Racheluxa, sou eu, assim sem você.

Notícias - Banda B

Banda B - publicado em 06/06/12 atualizado em 07/06/12

Família de Raquel Genofre entra com ação na justiça contra o Estado por erros na investigação

A família da menina Raquel Genofre, encontrada morta em uma mala dentro da Rodoviária de Curitiba em novembro de 2008, vai processar o Estado. De acordo com a família da menina, a ação é motivada pelos diversos erros e falhas ocorridas no inquérito, que até hoje não apontou quem matou Raquel.
Segundo a advogada da família, Cássia Bernadelli. “O prazo do inquérito é de 30 dias e até agora nada. Por isso resolvemos entrar com o processo. Os erros começaram com a abertura da mala. Ela estava envolta em sacos azuis e chegou no IML com sacos pretos. Os sacos que a envolviam simplesmente foram jogados no lixo”, diz a advogada.
A família alega também que o corpo da menina foi exposto de forma indevida, tanto que ainda hoje as fotos de Raquel na mala são encontradas em vários sites da internet.
A advogada informou ainda que a família acredita que uma série de erros na condução da investigação comprometeram a busca pelo assassino de Raquel. Segundo Cassia, a ação não tem como objetivo um ressarcimento financeiro, mas sim impedir que o Estado cometa os mesmos erros em outros casos.
“Na ação, pedimos a criação de um banco de DNA de pedófilos, a criação de uma fundação com o nome da Raquel para vítimas deste crime, maiores investimentos na investigação criminal com capacitação de profissionais, além da criação também de uma lei como o nome da Raquel para punir a máquina administrativa na ausência de prevenção”, explica a advogada.

Notícias da impresa sobre o Processo - GP

Gazeta do Povo - 06/06/12

Familiares de Rachel Genofre entram com ação contra o Estado

Eles consideram que houve falhas na investigação do assassinato da menina. Crime ocorreu em novembro de 2008

Familiares da menina Rachel Genofre entraram com uma ação contra o Estado na terça-feira (5) por considerarem que houve falhas na investigação do assassinato da menina. O corpo da criança foi encontrado dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba em 5 de novembro de 2008. Rachel, de 9 anos, desapareceu em 3 de novembro de 2008 depois de deixar a escola. Rachel foi abusada sexualmente.
De acordo com a tia de Rachel, Maria Carolina Lobo Oliveira, a família não quer indenização financeira, o objetivo da ação é responsabilizar o Estado pela falta de solução do caso. A família considera que houve negligência e erros na investigação por parte da Polícia Civil, do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal. “Os erros foram cruciais para que até hoje o caso não tenha sido solucionado”, afirmou Maria Carolina. “Propusemos que a lei Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre seja criada para responsabilizar o Estado em casos como esse. As famílias e a sociedade não podem ficar sem solução”, disse a tia da menina.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Impunidade

Polícia conclui apenas 20% dos inquéritos de violência infantil

Fonte: Gazeta do Povo


Demora no encerramento da investigação de crimes contra criança e adolescente reforça sensação de impunidade. Obtenção de provas é uma das maiores dificuldades, diz delegacia


          O aumento das denúncias de maus-tratos e abuso sexual contra crianças e adolescentes ainda não foi acompanhado pela esperada punição aos agressores. Somente em Curitiba, nos últimos dois anos, foram concluídos apenas 229 dos 1.165 inquéritos abertos, o que representa 20% dos casos. Descontando as 158 ocorrências que foram arquivadas por falta de provas ou por desistência do denunciante, 778 inquéritos ainda estão represados no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), a delegacia especializada que concentra os casos dessa natureza na capital paranaense. Normalmente, o prazo inicial para conclusão de um inquérito policial é de 30 dias, renováveis por mais 30.      
           Pedidos de prazos superiores a esses dependem de autorização judicial.
A situação é ainda pior se os dados forem desmembrados por ano. Em 2011, apenas 4% dos 567 inquéritos abertos foram concluídos. Já em 2010, o Nucria conseguiu concluir 34% dos 598 procedimentos instaurados. Margarete de Oliveira, delegada chefe do local, aponta a desistência do denunciante e as dificuldades para obtenção de provas como duas das dificuldades para a conclusão dos inquéritos. A delegada admitiu, porém, que no ano passado houve problemas estruturais no local.
Consequência
Falta de punição pode transformar vítima em novo agressor
          A impunidade dos crimes contra a criança e o adolescente – reflexo direto do baixo número de inquéritos concluídos pela Polícia Civil – pode trazer consequências negativas para a formação da vítima ou até transformá-la em um novo agressor, afirmam especialistas.     
         “Do ponto de vista psicológico é sempre melhor que haja a punição, mesmo que a criança venha a sofrer porque o culpado está na família”, afirma Marianne Bonilha, psicóloga do Hospital Pequeno Príncipe, que no ano passado atendeu 374 crianças e adolescentes com suspeitas de terem sofrido maus-tratos ou violência sexual em Curitiba e região metropolitana. Na maioria dos casos, as agressões ocorrem dentro de casa e são cometidas por alguém muito próximo da vítima, principalmente parentes.
          Já Maria Olympia de Azevedo Ferreira França, psicóloga da Sociedade Brasileira de Psicanálise, observa um efeito mais imediato quando o autor da violência não é punido. “Punir o agressor tem um caráter educativo insubstituível ao fazê-lo entender que ele não pode tocar a criança daquela forma. Geralmente, em casos de impunidade, a violência contra aquela vítima pode aumentar”, argumenta.
          Há três anos, em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas capitais, 4.489 alunos do 9.º do ensino fundamental responderam que haviam sido agredidos por um parente adulto 12 vezes ou mais nos últimos 30 dias. Em Curitiba, 170 jovens responderam à questão dessa forma. No total, aproximadamente 678 mil alunos foram entrevistados. (RM)

Em busca de justiça

A família da menina Rachel Genofre inicia hoje mais um passo em busca por justiça. A menina que foi encontrada em uma mala na rodoviária de Curitiba, vítima de violência sexual e estrangulamento, teve sua triste história marcada também pela violência institucional.
O corpo da menina Rachel foi exposto quando retiraram da mala em frente a todos, hoje as fotos da tragédia são encontradas em vários sites na internet, a imagem do ocorrido passou a ser de  "domínio público", além de erros grosseiros e negligências cometidas pela perícia, polícia técnica, IML, entre outros.
            O maior exemplo do descaso é o saco azul que guardava o corpo, dentro da mala, pelo assassino. Segundo relatos o saco fora jogado no lixo, e sacos pretos tiveram que ser emprestados pela administração da rodoviária para que o corpo pudesse ser levado do local.
           Segundo a advogada, Cassia Bernardelli, a ação impetrada pela família não visa nenhum ressarcimento pessoal, sim impedir que o Estado cometa os mesmos erros em outros casos. Também tem o objetivo de mobilizar a sociedade para um projeto de segurança pública que de fato seja eficaz, e que, sobretudo, proteja as nossas crianças.
             A família reconhece a ação da polícia e o empenho na investigação, mas também tem ciência que os erros iniciais comprometem todo desenvolvimento do trabalho dos investigadores, e que hoje o caso não possui nenhuma certeza, nenhum ponto de partida, nenhuma referência, "Sempre voltamos a zero quando uma linha de investigação é concluída, sem nenhuma evidência, prova, ou indício" - afirma Carol Lobo, tia da menina Rachel, que acompanha a investigação.
             "Vamos até o fim, vamos lutar muito para que nenhuma criança passe pelo que o meu anjinho passou. Vamos em busca de justiça. Esse monstro tem que ser tirado das ruas. Tenho certeza que essa é a vontade da Rachel, que mesmo pequenina já era engajada na proteção e nos direitos das crianças" - Afirma Carol Lobo.
               Entre outros pedidos a família quer que uma lei "Rachel Lobo Genofre" seja sancionada com o objetivo de punir o Estado em casos de negligência na proteção a criança.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Estou muito feliz. Ví que mesmo com toda a dor que sinto em cada foto que vejo, em cada lembrança que tenho da minha Rachel e toda tortura de estudar e ler o que aconteceu a ela, pode e VAI rever em mudanças e proteção a nossas crianças. Obrigada Cassia Bernardelli, vamos até o fim!!!
 
 
 

domingo, 3 de junho de 2012

CRIANÇA - A ALMA DO NEGOCIO

BASTAM APENAS 30 SEGUNDOS PARA UMA MARCA INFLUENCIAR UMA CRIANÇA






"Como mãe, eu acho a publicidade sendo direta pra eles covardia, pode-se assim dizer" -
depoimento de uma mãe

"A maior dificuldade que os pais podem ter, é que um pai e uma mãe conversam com a criança em um sábado, num domingo, ou a noite em casa, de vez em quando. A publicidade tá conversando com essa criança, tá falando com essa criança o tempo todo". -
Inês Silva Sampaio - Coord de pesquisa e mestra em sociologia.

                            Contribuição da Jornalista Karina Ernsen   

Os riscos da publicidade infantil sem regulação


Bonecas que cantam e dançam sozinhas e vivem em um mundo colorido, cheio de efeitos especiais; jogos que são capazes de reunir amiguinhos e pais para uma partida cheia de sorrisos e diversão; tênis ou sandálias da moda que garantem a quem os usa sucesso instantâneo, atraindo olhares e interesse por onde passam.

 
Para os adultos é fácil perceber que esses exemplos de peças publicitárias servem para convencer o público a comprar os produtos apresentados. Para as crianças, no entanto, o cenário e os resultados produzidos são facilmente confundidos com a realidade, garante a especialista em comunicação Luciene Ricciotti.

Segundo ela, que também é membro da Rede de Trabalho do Instituto Alana, organização sem fins lucrativos voltada para a defesa de crianças e adolescentes, o público infantil não conta com desenvolvimento psicológico suficiente para fazer essa diferenciação e identificar os apelos do marketing.

“Quando a criança vê a propaganda, ela vê o cenário, o conjunto e diz que quer. Mas muitas vezes ela não quer o brinquedo, ela quer a mãe brincando com ela no tapete como aparece na televisão. Aí a gente compra, e o brinquedo acaba no fundo do armário”, disse a especialista, que é autora do livro A Criança e o Marketing, escrito em parceria com a psicóloga Ana Maria Dias da Silva.

A especialista defende que pais e professores discutam os objetivos da propaganda com filhos e alunos e os orientem a perceber que nem sempre precisamos dos objetos e serviços que nos são apresentados. O esforço, acredita, ajuda essas crianças a serem, no futuro, consumidores conscientes. Luciene Ricciotti acrescenta que a tarefa dos pais é ainda mais difícil porque a criança, em geral, não percebe o fim do desenho e o início da propaganda. “Para ela, os dois têm a mesma credibilidade”, explica.

“A ideia é orientar as crianças, contar o que é o marketing e dizer que a função dele é atender necessidades de consumidores. É importante preparar a criança para o mundo em que a gente vive. Mais cedo ou mais tarde ela vai ter acesso às marcas, ao assédio das empresas e precisamos orientá-las a não consumirem tanto por impulso. Comprar não é errado, o errado é comprar, comprar, comprar e guardar, guardar, guardar, o que caracteriza o consumismo”, alertou.
 

sábado, 2 de junho de 2012

Notícia Paraná no Ar - com Joice Hasselmann

Da Redação
A menina foi encontrada morta há mais de três anos, dentro de uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba. Até hoje o caso não foi solucionado


           A advogada Cássia Bernardelli, da família de Raquel Genofre, anunciou hoje que vai entrar com uma ação civil contra o Estado. Os parentes pedem a criação de um banco de espermas e uma lei mais severa para crimes semelhantes ao que aconteceu com a menina, em novembro de 2008.
Bernardelli explicou que erros graves ocorreram durante a investigação do caso. “Desde o momento da abertura da mala na rodoferroviária de Curitiba, onde Raquel estava. Lá ela estava envolta em sacos plásticos azuis. Quando chegou ao IML, por exemplo, estava em sacos pretos”. Para ela, existiram falhas graves que poderiam ter auxiliado na elucidação do crime.
          A advogada ressalta que  mesmo após três anos e sete meses do crime, o caso ainda é tratado como inquérito, pela justiça, ou seja,  nenhum processo foi efetivamente aberto.

Famíllia quer que o governo crie um banco de esperma

          A ação civil por danos morais que a família vai impetrar contra o Estado não pede dinheiro. O objetivo é que seja criado um banco de espermas no Paraná. Para a familila, se já existisse este banco as investigações poderiam ser facilitadas. Em outros Estados, já existe bancos como esse.
A família de Raquel pede que uma lei seja criada punindo com maior rigor os autores de crimes semelhantes. Os moldes seriam semelhantes aos da Lei Maria da Penha, onde uma mulher que foi vítima de violência doméstica, acabou tendo seu nome como de batismo da lei.

Escritoterça-feira, 29 de maio de 2012 @ 10:30 AM
Fonte:http://www.blogdajoice.com

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Família de Rachel entrará com ação civil contra o Estado

"(...) O processo de Danos Morais que ora impetramos, não visa qualquer tipo de recompensa pecuniária a Requerente, tanto que desta ação os pedidos são com intuito de trazer benesses à sociedade e avanços na legislação e proteção a criança e adolescente."
                                                                                                    Cap. IV do processo - Dos Pedidos

     É com esse objetivo claro, que a família da menina Rachel Genofre, de apenas 09 anos, vítima de violência sexual, assassinada no dia 03 de novembro de 2008, após sair do colégio, no centro de Curitiba, e seu corpo foi encontrado em uma mala, na rodoferroviária da cidade move um processo contra o Estado do Paraná.
      A questão central, levantada pela ação cível, é a necessidade de reparação do Estado sobre os erros e a negligência cometidos no início da investigação, na "cena do crime". Para a família, o assassinato da menina, é mais um crime que envolve o machismo e opressão social, mesmo após sua morte, o corpo da Rachel foi negligenciado e sua trágica história enfrentou mais uma página da violência e do abandono também por parte do Estado.
        Em pesquisa constante, verificações e leitura do próprio inquérito, realizados pela advogada Cassia Bernardelli e pela tia da menina, Carol Lobo, apontam erros primários de negligencia, total descaso, incapacidade técnica e profissional por parte da polícia técnica – IML e Instituto de Criminalística – Polícia Militar e Civil.
          Com o prazo de 15 dias para o resultado do DNA ficar pronto, somado ao descaso da perícia fazem com que o caso se arraste há quase 4 anos sem solução. A família exige todo empenho da Secretaria de Segurança Pública Estadual e dos órgãos competentes na resolução do caso. Mais recursos, tecnologia, pessoal treinado, maior qualidade na investigação, pois empenho da polícia existe e tem dado alguns resultados positivos.
          Segundo a advogada da família, Dra. Cassia Bernardelli, a luta por uma lei, de nome "Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre", que puna o Estado em caso de negligência e falta de proteção a criança e ao adolescente é um dos principais pleitos do processo.
           A família está programando a entrada do processo na Vara da Fazenda de Curitiba ainda para a primeira quinzena de junho.