quinta-feira, 28 de junho de 2012

Laudo mostra que Brenda não foi estuprada durante o sequestro

Fonte: R7 Notícias
Garota tem quatro anos e permaneceu em cárcere durante 15 dias

A menina Brenda Gabriela, de 4 anos, foi sequestrada durante um culto religioso no centro da capital paulista. Ela foi localizada na segunda-feira (25), nas imediações da rua Vergueiro, na Liberdade, região central.

Um vizinho da família da vítima,
Alex Gomes de Carvalho, de 18 anos, viu Brenda na companhia de um homem que pedia comida. Alex reconheceu a criança e chamou a polícia, mas o suspeito conseguiu escapar naquele momento, deixando a garota para trás. Ela ficou desaparecida por 15 dias.
A mãe de Brenda estava com três dos cinco filhos, quando percebeu que a menina havia sumido. O irmão de oito anos disse ter visto um homem perto da menina antes do sumiço e chegou a ajudar a polícia a realizar um retrato falado do suspeito.

Na última quarta-feira (27), a polícia prendeu um homem suspeito de sequestrar a menina Brenda. Mas ele foi liberado depois que Carvalho
não o reconheceu como o homem que estava com Brenda no momento em que ele a encontrou.

Segundo José Marques, responsável pelas investigações, o homem se parecia com o principal suspeito do crime, Jorge Antunes. O delegado disse ainda que fez buscas na casa de Antunes, em Ferraz Vasconselos (Grande SP) e encontrou objetos que o relaciona com a igreja onde Brenda foi sequestrada. 

Um laudo médico feito em Brenda Gabriela da Silva, de 4 anos, mostrou que ela não foi abusada sexualmente durante os 15 dias em que permaneceu com o sequestrador. A afirmação foi feita pelo delegado que investiga o caso, José Gonzaga Marques, do 6º DP.

Marques informou que o próximo passo da investigação é realizar um exame específico na criança para descobrir se as mechas de cabelos encontradas na casa do suspeito são da menina. 

URGENTE!!! Retrato falado das possiveis sequestradoras da menina Stefani

Duas mulheres são suspeitas de sequestrar Stefani.

Veja retrato falado
Portal Banda B - Fotos: Sesp/Pr
28/06/2012



Policiais do Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride) divulgaram, nesta quinta-feira (28/06), o retrato falado de duas mulheres suspeitas de envolvimento no desaparecimento da garota Stefani Vitória Rochinski, de 10 anos, em maio deste ano, na cidade de Porto Amazonas.

No início deste mês, uma testemunha moradora de Palmeira procurou os investigadores do Sicride e informou que estava parada com seu veículo na estrada da Acelpa, na Colônia Quero Quero, pois seu carro estava com problemas e avistou que um veículo Ford/Focus, de cor preta, estava parado no acostamento na contramão, tendo isso lhe chamado atenção.

A testemunha disse que viu uma mulher morena, de cabelos escuros, ao lado do veículo usando o telefone celular. Em seguida, outro carro encostou ao lado, um Hyundai/I30, de cor bege, sendo que esta mulher morena foi até este outro veículo e pegou uma menina de cabelo loiro que aparentava ser Stefani.

Ela afirmou que a criança abraçou a mulher e parecia estar calma, e por fim, entrou no veículo preto, que seguiu no sentido da cidade de Irati. A testemunha acrescentou ainda que a mulher que estava no carro bege era loira, de rosto cheio e cabelos curtos e ondulados.

Fonte: Folha de Palmeira



Exploração sexual infantil - denuncie

No Senado, Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania aprovou ontem, em decisão terminativa, projeto de lei (PLS 495/2011) que amplia a punição à exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao estabelecer pena de reclusão de 6 a 12 anos para quem submeter menores a prostituição ou explorá-los sexualmente, punição que hoje é de 4 a 10 anos de prisão. A pena ampliada também será aplicada a quem facilitar ou estimular essas práticas pela internet. Pelo projeto também deve ser mudada a Política Nacional de Turismo, para inserir a exploração sexual de crianças e adolescentes como prática a ser combatida nas ações públicas para o setor, uma preocupação até urgente visto que o Brasil vai sediar a próxima Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, momentos propícios à exploração sexual principalmente de mulheres.

A violência do poder público tem nome: omissão!


Por Luciana Rafagnin*

Os números são aliados da execução de políticas públicas. É para isso que servem os diagnósticos e estudos de caso; para nos fazer enxergar uma determinada situação e atuarmos no sentido de resolver o problema ou reforçar medidas eficazes já implantadas. Os números da violência contra a mulher no País e no Paraná são assustadores. Infelizmente, os dados da violência resultam de uma cultura machista e autoritária que só será vencida com muito investimento em educação e com forte compromisso institucional para banir da nossa sociedade tamanha barbaridade. O Mapa da Violência 2012, um estudo do Instituto Sangari para o Ministério da Justiça do Governo Federal, levantou e cruzou dados de fontes oficiais, como os do SUS, da OMS e do IBGE, a fim de montar um retrato da problemática. Em 30 anos, de 1980 a 2010, foram registrados 91.932 homicídios femininos para cada grupo de 100 mil mulheres e quase a metade (47%) deles ocorreram na última década. Foram 48.486 mortes entre 2000 e 2010.
Com base nesses dados, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, que investiga os crimes de violência contra a mulher em todo o País, realiza diligências e audiências públicas no Paraná nesses dias 24 e 25 de junho para não só levantar mais informações – uma vez que as fontes oficiais no estado praticamente não existem -, mas investigar a fundo o porquê de o Paraná ser o terceiro estado no ranking nacional de assassinatos de mulheres, com 388 homicídios femininos registrados em 2010 e um índice de 6,3 mortes por ano para cada grupo de 100 mil mulheres. A média nacional é de 4,4 e coloca o País em sétimo lugar no ranking mundial. Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, tem índice alarmante de 24,4 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Cinco vezes acima da média nacional e três vezes superior ao drama paranaense. Araucária, Fazenda Rio Grande, Telêmaco Borba e União da Vitória também se destacam no Mapa da Violência contra a mulher. E esse perigo mora dentro de casa: cerca de 70% dos homicídios são praticados pelos maridos, ex-maridos e namorados das vítimas.

(*) Luciana Rafagnin é deputada estadual e líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do Paraná. Este artigo foi publicado na edição do Jornal de Beltrão de sábado (23/06/2012) - Página 7C - Geral.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Reportagem Portal G1

26/06/2012 15h08 - Atualizado em 26/06/2012 16h53                              MARINA NOVAES da Folha Online

Família de Rachel Genofre processa Estado do Paraná por danos morais

Familiares não querem indenização em dinheiro, mas em políticas públicas.
A família de Rachel Maria Lobo Genofre, de nove anos, assassinada em 2008, entrou com uma ação contra o Estado do Paraná, no último dia 15 de junho, por danos morais. O motivo são as falhas cometidas pela Polícia Civil, pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto Médico-Legal (IML) durante a investigação da morte da menina.
O corpo da garota foi encontrado em uma mala, abandonada na rodoviária de Curitiba, com sinais de estrangulamento e violência sexual. A menina desapareceu dois dias antes, após sair da uma escola pública em que estudava no Centro da capital.
Para a tia, o caso poderia ter uma solução se a polícia conduzisse as investigações de forma diferente. “Muitas perícias necessárias não foram feitas e isso é imperdoável”. Entre elas, a falta de coleta de DNA em baixo das unhas da criança e também das marcas de mordidas em seu corpo.
A família não reivindica indenização em dinheiro. “Pedimos que o Estado responda com politicas públicas que evitem que crimes como este voltem a ocorrer”, explica Maria Carolina. A ação também solicita que recursos financeiros e tecnológicos sejam investidos para desvendar ações de criminosos.
Sem solução, a tragédia continua provocando angústia entre os familiares da menina. “Acredito que a gente só vai conseguir voltar a viver depois de entender quem foi e o porquê fez isso com o nosso maior tesouro”, desabafou a tia. Ela disse ainda que só irá dormir tranquila quando vir o assassino atrás das grades. “Precisamos garantir que esse monstro não coloque as mãos em nenhuma outra criança”.
Inquérito
O inquérito policial do caso continua em aberto. “Por lei, a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito e o prazo pode ser prorrogado por mais 30. No caso da Rachel, já faz 3 anos e 8 meses”, relata a advogada da família, Cássia Bernardelli.
De acordo com ela, a ação ainda propõe a criação de uma legislação com o nome de Rachel que puna o estado em casos de negligência na proteção e na investigação de crimes contra crianças e adolescentes.
Após a morte da menina, vários suspeitos foram presos, mas liberados em seguida, após exames de DNA confirmarem que eles não eram os autores do crime.
O G1 entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) e aguarda resposta do órgão.

 
 
 
 
"Acredito que a gente só vai conseguir voltar a viver depois de entender quem foi e o porquê fez isso com o nosso maior tesouro"
Maria Carolina Lobo Oliveira - tia de Rachel


Reportagem Folha de São Paulo

25/06/2012 - 19h59                                                                                   ESTELITA HASS CARAZZAI                                                                                                       DE CURITIBA
 Família de menina encontrada morta em mala no PR processa Estado

Quatro anos depois da morte da menina Rachel Maria Lobo Genofre, 9, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala abandonada na rodoviária de Curitiba, a família da vítima entrou com uma ação contra o Estado para que mais recursos sejam destinados às investigações de crimes de pedofilia no Paraná.
O inquérito policial do caso, que continua aberto, ainda não apontou o responsável por ter estrangulado e violentado a criança, mesmo após três suspeitos terem sido presos e liberados por incompatibilidade de DNA.
A ação contra o Estado, ajuizada na semana passada pela mãe de Rachel, a educadora Maria Cristina Lobo, 32, sustenta que houve uma "sucessão de erros" da polícia, especialmente na coleta de elementos da cena do crime.
Ela cita a falta de coleta do DNA debaixo das unhas da criança e também das marcas de mordidas em seu corpo, além de depoimentos colhidos de forma "superficial".
Rachel sumiu no trajeto de 200 metros entre a escola onde estudava, no centro de Curitiba, e o ponto de ônibus, em novembro de 2008. Seu corpo só foi encontrado dois dias depois.
"PRIORIDADE DE ESTADO"
"Não é um crime fácil de solucionar. Não temos nenhuma testemunha, ninguém viu a Rachel desaparecer, não tem imagem em câmera, nada", afirma a delegada responsável pelo caso, Vanessa Alice, segundo quem "a polícia inteira do Paraná" trabalha no caso.
"Qualquer denúncia que chega até nós, qualquer crime que envolva violência sexual contra criança, seja onde for, nós vamos atrás."
Até agora, cerca de cem criminosos tiveram o DNA comparado ao colhido na cena do crime --nenhum compatível. O caso conta com um investigador exclusivo desde o seu início e é considerado "prioridade de Estado" pela cúpula da polícia.
Entre os pedidos da família na ação está a criação de um instituto para apoio às famílias de crianças vítimas de crime e a reestruturação do banco de DNA dos suspeitos de pedofilia no Estado.
"Eu tinha duas opções: esquecer e me entregar ou correr e lutar", diz a mãe.

domingo, 24 de junho de 2012

MP designa promotores do GAECO para o caso Raquel

O Ministério Público Estadual atendeu pedido do deputado Professor Lemos e designou três promotores de justiça para acompanhar as investigações sobre o assassinato da menina Rachel Genofre. Em 03 de novembro de 2008, Rachel desapareceu e foi encontrada três dias depois na rodoviária de Curitiba, morta, dentro de uma mala.

Em abril, Lemos solicitou esclarecimentos à Secretaria de Segurança sobre as investigações. Na próxima semana, Lemos intermediará uma reunião entre o Secretário de Segurança, Reinaldo de Almeida César e família de Rachel.


“Este crime hediondo precisa ser esclarecido. Não podemos conviver com esse tipo de situação. Precisamos criar mecanismos para evitar esse tipo de crime mas, mais do que isso, necessitamos celeridade no esclarecimento destes tipos de crime. A família desta criança está desesperada, querem justiça. Acredito que o MP tem papel fundamental nas investigações”, comentou o parlamentar.

Lemos também esteve com o Secretário de Segurança, Reinaldo de Almeida César, com quem articulou uma reunião com a família de Raquel. O encontro será na próxima semana. “É nosso dever garantir que o crime seja desvendado, o criminoso penalizado e que o Estado tome medidas para que as Políticas de Segurança Pública possam evitar que casos como este ocorram novamente”, concluiu Lemos.

Crime

Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre tinha nove anos e em 03 de novembro de 2008, depois de sair do Instituto de Educação do Paraná, desapareceu. Foi encontrada, dois dias depois, na rodoviária de Curitiba, morta, dentro de uma mala. Raquel foi agredida e sofreu violência sexual. Um crime hediondo, que continua sem elucidação. A investigação do caso aconteceu em mais de 17 cidades. Mais de 100 exames de DNA foram realizados e o culpado continua solto. Os familiares de Raquel clamam, desesperadamente, por justiça.

 
"Linda foto, a Rachel com 03 anos a caminho da Ilha das Peças"